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ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA

Atualmente, devido ao uso excessivo da televisão, videogames, celulares e computadores crianças e jovens têm tido uma vida cada vez mais sedentária e ao mesmo tempo as brincadeiras nas ruas estão mais limitadas. Essa inatividade física, somada ao consumo de comidas muito calóricas, vem contribuindo para o aumento de prevalência de obesidade infantojuvenil, um dos maiores problemas relacionados aos maus hábitos alimentares .


A obesidade é caracterizada pelo excesso de gordura corporal e é considerada uma doença crônica que representa um desafio para a saúde pública em todo o mundo.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade pode ser causada por vários fatores e traz riscos para a saúde, pois está diretamente relacionada a complicações metabólicas, como aumento da pressão arterial, níveis de colesterol, triglicérides sanguíneos, diabetes mellitus, entre outras.


Os bons hábitos alimentares e a organização da rotina são estratégias preventivas fundamentais no combate à obesidade.

Equilibrar o que a criança come com a energia gasta em brincadeiras e a prática de esportes fará com que ela consiga um peso adequado e cresça com saúde.


ATITUDES PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL


Ofereça a alimentação de acordo com os horários de refeição da família, respeitando o apetite da criança. Faça pequenos lanches saudáveis nos intervalos entre as refeições;


Evite que as crianças fiquem “beliscando” em horários próximos das refeições. Isso diminui o apetite e faz com que ela deixe de comer alimentos saudáveis, além de criar um hábito difícil de ser modificado depois;

Escolha alimentos saudáveis como frutas, verduras e legumes, diversificando as formas de preparo. É necessário que a criança prove o alimento novo de oito a dez vezes, mesmo que seja em quantidade mínima. Só assim ela poderá passar a conhecer o sabor do alimento e estabelecer o seu padrão de aceitação;

Incentive a criança a beber bastante água durante o dia para manter a hidratação e a saúde do corpo;

Prefira os sucos naturais aos industrializados com o cuidado de não adicionar muito açúcar, pois as frutas já possuem o açúcar natural (frutose);

Substitua os temperos prontos por temperos naturais à base de ervas. Além de reduzirem a quantidade de sal, deixam as refeições mais saborosas;

Evite oferecer alimentos gordurosos e frituras à criança - prefira alimentos assados, grelhados ou cozidos;

Não substitua refeições! Caso a criança não tenha vontade de comer, espere um pouco e tente mais tarde;

Procure fazer com que o momento da refeição seja prazeroso e harmonioso;

Evite comprar salgadinhos de pacote, refrigerantes, biscoitos recheados, fast-food (pizza, hambúrguer, cachorro-quente), alimentos de preparo instantâneo e açucarados (refresco em pó, doces, sorvetes, balas, pirulitos). Esses produtos podem ser consumidos moderadamente em ocasiões especiais, como em dias de festas;

Diminua o tempo da criança em frente a aparelhos eletrônicos (televisão, computadores, celulares). Atente-se para propagandas cheias de imagens e mensagens que induzem ao consumo de determinados alimentos que não trazem benefícios para a saúde;

Incentive a criança a fazer refeições à mesa e em locais tranquilos (sem música ou televisão ligada) e, se possível, na companhia de alguém que reforce a importância de comer devagar e mastigar bem;

Não force, ameace, puna ou obrigue a criança a comer, nem ofereça recompensas e agrados. Essas atitudes reforçam a recusa alimentar e desgastam pais e filhos;

Incentive a produção de temperos e hortaliças em pequenos espaços em casa, para depois utilizá-los em receitas. Aproveite a oportunidade para deixar a criança auxiliar no cultivo.

Incentive a alimentação balanceada e os exercícios físicos. O estilo de vida da família influencia nos hábitos da criança impactando na sua saúde ao longo da vida.

É importante fazer acompanhamento periódico com um pediatra e um nutricionista para avaliar o desenvolvimento e crescimento da criança.